3 Tipos de Fontes para Pedais
Conheça os principais tipos de fontes para pedais e as suas principais diferenças. FONTE DAISY CHAIN É o modelo mais comum e acessível. São vários plugs para pedais em um
Escolher a fonte mais adequada para alimentar seus pedais é fundamental por dois principais motivos:
Primeiramente para garantir a integridade do pedal e, em segundo lugar, para obter o melhor desempenho, livre de ruídos indesejáveis e irritantes.
Por isso, para ajudá-lo nessa missão, vamos falar um pouco sobre tudo o que você precisa saber para escolher sua fonte para pedais de forma correta.
Antes de sair pesquisando preços e modelos de fontes, é mais importante conhecer as necessidades de alimentação de cada pedal.
Isso é muito fácil já que todo pedal informa em seu manual, ou na própria carcaça, as seguintes especificações:
Outra informação que geralmente consta na carcaça dos pedais digitais é a CORRENTE (A ou mA).
Caso não esteja no próprio pedal, com certeza estará no manual do produto.
Então vamos falar um pouco sobre essas especificações:
TENSÃO
A tensão é representada pela letra V (Volts) e a mais comum dos pedais é a 9 volts DC com polaridade Centro Negativo, conhecido como “padrão BOSS”.
Mas existem também outras tensões menos frequentes que são 12, 18 e 24 volts.
TIPO DE CORRENTE
Existem dois tipos de correntes elétricas: a Contínua (DC) e a Alternada (AC).
Essas informações já dizem o tipo de fonte que você vai precisar.
Mas fique tranquilo que a grande maioria dos pedais são DC e são raros os pedais que utilizam tensão AC. E estes, geralmente, já vêm com a fonte própria.
POLARIDADE
A polaridade indica a localização dos polos positivo e negativo da fonte que podem ser de duas maneiras: no centro ou na parte externa do plug.
E são representadas conforme os símbolos a seguir:
O mais comum é encontrar pedais que seguem o padrão Centro Negativo.
Por isso os fabricantes de fontes também adotam essa polaridade como padrão.
Porém, caso algum pedal tenha Centro Positivo, então basta utilizar um cabo adaptador, como o CIV Cabo Inversor de Polaridade. Mas para facilitar as coisas, algumas fontes já vêm com esse acessório incluso, como é o caso das fontes ISOPOWER.
CORRENTE
A corrente elétrica é representada pela letra A (Amperes) ou mA (Miliamperes) e indica o quanto de corrente o pedal consome.
E essa é uma ótima dica para saber se o pedal é digital ou não: geralmente pedais digitais consomem mais de 100mA.
É por isso que os pedais digitais são conhecidos por serem “beberrões” de corrente. Essa informação é importantíssima e falaremos sobre isso novamente logo abaixo.
Agora anote as informações de cada pedal que você precisa ligar.
E um jeito fácil de fazer isso é utilizando uma planilha simples, como o exemplo abaixo:
Após anotar as especificações de cada pedal, analise se algum deles consome 100mA ou mais.
Se sim, provavelmente trata-se de um pedal digital e, caso você prefira alimentar todos os seus pedais com apenas uma fonte, então será preciso que ela tenha saídas isoladas para alimentar os pedais digitais separadamente dos pedais analógicos.
Os grandes “vilões” dos setups de pedais são os digitais, pois seus circuitos despejam ruídos no sistema de alimentação quando são alimentados em conjunto com outros pedais, principalmente os de saturação como overdrives e distorções.
Com frequência isso é considerado, de maneira equivocada, como defeito do pedal ou da fonte.
Mas, na verdade, essa é apenas uma característica dos pedais digitais.
Tanto é que seus fabricantes, geralmente, incluem fonte própria para evitar que sejam ligados com outros pedais.
Portanto, ruídos deste tipo apenas mostram que o sistema de alimentação não foi corretamente dimensionado para o setup de pedais.
Então resumindo: pedais digitais devem sempre ser alimentados separadamente com saídas isoladas ou fontes dedicadas.
Por outro lado os pedais analógicos se comportam bem quando são alimentados com outros pela mesma fonte.
Depois de identificado os pedais digitais, some as correntes (mA) de todos os pedais analógicos para saber qual a capacidade de corrente que a fonte deverá ter.
Continuando com o exemplo da planilha acima, a soma da corrente de todos os pedais é de 218mA, então precisaríamos de uma fonte com pelo menos 250mA de capacidade.
É importante sempre deixar uma sobra de corrente, assim a fonte irá trabalhar com mais folga.
E atenção para um detalhe muito importante: sempre que for alimentar mais de um pedal em uma mesma fonte ou saída observe a seguinte “regra de ouro”:
Do contrário a fonte sofrerá super aquecimento, podendo levar ao baixo desempenho dos pedais, interrupções de energia e até mesmo danos irreversíveis à fonte.
Agora sabendo de tudo isso e conhecendo a necessidade de todos os seus pedais, chegou a hora de escolher a fonte mais adequada para o seu setup.
Portanto, se você tem apenas pedais analógicos, com a mesma tensão e polaridade, então o investimento será baixo já que não será preciso comprar uma fonte com saídas isoladas. Modelos Daisy Chain como a Energy 2s, Energy 5s e Energy 6s darão conta do recado tranquilamente.
Mas, se você tiver pedais digitais e analógicos com tensões diferentes ou não, as fontes Energy 8s, Energy 10s, Energy 16s e as fontes ISOPOWER serão perfeitas para seu setup.
Desse jeito fica fácil de perceber que tudo dependerá dos pedais que você pretende alimentar e, na maioria das vezes, investir na fonte mais cara não é necessário.
E aí, curtiu?
Esperamos que este artigo tenha sido útil para ajudar você a escolher a fonte para seus pedais. Caso tenha alguma dúvida entre em contato conosco. Pode contar com a gente!
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